sexta-feira, 1 de agosto de 2008

MOTIVAÇÃO TOTAL PARA A FESTA DO MILHO!

“Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos”. (Atos 2.47)

Esse clima de preparação para a “Festa do Milho” consagra o serviço cristão em nossa igreja. É um tempo marcado por encontros, reuniões, mutirões e várias conversas no corredor da igreja visando o mesmo fim: fazer uma festa marcante para o nosso Deus!

São várias coordenadorias que formam lideranças com corações postos à obra do Senhor com afinco, dedicação e alta dose de superação. É gente que não come o pão da preguiça, que vai além, que insiste em fazer o melhor acontecer!

Desde o ano de 1998 quando começamos a fazer esse evento, sempre no segundo fim de semana de agosto, temos alguns princípios para a nossa festa, e eles estão presentes no texto acima:

(a) A base da motivação está em Deus.

O nosso louvor a Deus com a “Festa do Milho” envolve uma gratidão pelos benefícios que o Senhor tem dado à nossa igreja ao longo de nossa história. Somos uma igreja local, batista, filiada à Convenção Batista Brasileira, com 15 anos, com um percentual alto de novos crentes que vem sendo discipulados pela nossa liderança ao longo desse tempo.

Nosso pessoal tem aprendido ao toque da oração genuína transformar realidades conflitantes e crises impressionantes com a humildade dos grandes servos de Deus do passado. Agora mesmo, acabo de receber uma ligação de um irmão querido, Jacson, confirmando os efeitos da mensagem em Daniel 6.10-17 que preguei ontem. Temos aprendido como igreja a amarmos as Escrituras, e a aceitarmos o desafio de termos uma vida de oração regular, intensa, generosa, agonizante, vibrante e urgente!

Tudo o que fazemos em relação à “Festa do Milho” tem Deus como eixo central. Não trabalhamos para os homens em primeiro plano, queremos vê-los bem, consideramos à comunidade que nos cerca, mas amamos primeiramente a Deus. Fazemos coro com o que diz Paulo em Gálatas 1.10: “Pois busco eu agora o favor dos homens, ou o favor de Deus? ou procuro agradar aos homens? se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.”.

(b) O alcance da nossa motivação é a nossa comunidade.

Estar plantado como igreja no coração da Grande Japuiba é um privilégio que esconde grandes responsabilidades. Olha só! Deus permitiu que em 1997 comprássemos um terreno logo na Avenida Principal de nosso bairro. Éramos 54 membros na época. E o valor do terreno correspondia às nossas entradas em um ano inteiro! Mas, aceitamos o desafio, e já em 1998 começamos a construir o templo que estamos reunidos desde 2006.

Hoje temos uma Praça construída ao lado do nosso templo. Próximo ao mesmo existe o Aeroporto Municipal que vem recebendo fortes investimentos nos últimos anos para se equipar e servir melhor à nossa cidade. E, ainda mais, Deus tem nos dado recursos para avançarmos em nossa construção com o clímax da excelência: pisos, janelas, forro, sonotecnica, salas de crianças, almoxarifados, enfim, com tudo o que de melhor expressa nossa glória ao Deus que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (I Pedro 2.9).

Nossa comunidade formada primeiramente pelos moradores da Japuiba, que é o maior bairro da cidade de Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro faz parte de nosso proposta de alcance de pessoas que desejam servir a Deus conosco, genuinamente convertidos pela intervenção sobrenatural do Espírito Santo de Deus. São cerca de 30 mil pessoas carentes do amor e da graça do Eterno com seus olhos atentos ao nosso procedimento enquanto igreja e que, tem na “Festa do Milho” oportunidade para conhecer nossas dependências, identificar nossos membros e conhecer um pouco da Graça de Deus espelhada em nós.

Fazemos a “Festa do Milho” com essa motivação em mente: temos de alcançar os corações e não apenas, os bolsos das pessoas que nos vêm. Há dados oficiais que nos contam de algo em torno de 4000 pessoas passam pela nossa Festa nestes dois dias de evento. Trata-se da maior festa evangélica de nossa cidade! E para a glória de Deus, certamente coisas incríveis da parte de Deus estão para acontecer. Eu não tenho dúvidas de que esse ano não será diferente e vidas serão acrescentadas pelo Senhor.

Em suma, queremos ter o espírito da igreja em Jerusalém que louvava a Deus, caia na graça do povo e assistia o Senhor acrescentando os que iam sendo salvos. Eu disse ontem na igreja que eu creio que Jesus encontrará no meio de nossa Festa ovelhas dEle que ainda não são de seu aprisco e que Ele conduzirá. (João 10.16)

Nossa oração tem sido: “Senhor aumente nossa sensibilidade espiritual para fazermos dessa “Festa do Milho” em sua décima edição, com começo no dia 09/08 às 09h00min e encerramento no dia 10/08 às 23h00min um marco na nossa história a ponto de encerrarmos (e já vou imaginando como será!!!) recitando juntos o Salmo 126.3: “Sim, grandes coisas fez o Senhor pos nós, e por isso estamos alegres”.

Vamos nos motivar mutuamente e caso Satanás tente semear a semente do desânimo e da divisão em seu coração, repreende e mande-o sair no nome do Senhor Jesus. Afinal de contas, quem serve a Deus não pode se dar ao luxo de ficar como expectador, e sim deve ser participante daquilo que Ele está fazendo no meio do seu povo com ou sem a sua participação.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

VOU CONTINUAR SEMEANDO!

“Se você não puder ver os resultados, enquanto estiver nessa terra, lembre-se que você é apenas responsável por seu labutar e não pelo sucesso. Continue semeando, continue batalhando!” (C. H. Spurgeon).

Eu fico encantado com os pormenores do Salmo 126. O contexto narra um júbilo pela saída do povo de Deus do doloroso período de cativeiro em terras babilônias. O regozijo é estampado em várias expressões de alegria ao longo de toda a porção bíblica.

Em resumo, o povo que já havia pendurado suas harpas nos “salgueiros chorões” por não conseguirem cantar louvores ao Senhor em terra estrangeira agora se unem em um som festivo e delirante de louvor e adoração pelos feitos do Senhor em favor deles.

É fato que o povo de Deus nunca se sentiu “em casa” na Babilônia, embora saibamos historicamente que muitos optaram em permanecer em exílio, uma vez que já haviam lucrado dividendos com os babilônios, a verdade taxativa é que quem é de Jerusalém não se sente bem na Babilônia.

Agora, o texto a meu ver chega ao seu clímax no verso 06: “Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com jubilo, trazendo os seus feixes”. Aqui eu aprendo algumas lições sobre a semeadura que aplico para a minha vida pessoal:

(a) Semear é um ato de responsabilidade.

O semeador não tem outra coisa a fazer se não ser fiel à sua missão (semear). Não há lugar para preguiçosos na trilha do sucesso! Alguém já disse que o único lugar em que “sucesso” vem antes de “trabalho” é no dicionário! Se não semear não se pode esperar a colheita. É uma verdade óbvia, mas desobedecida por muitos que, ficam esperando sentados a vitória cair em seus colos quando na realidade o desafio vital é justamente: sair para semear.

Sair de sua “zona de conforto”, do seu lugarzinho comum, buscar alternativas para os seus problemas, deixar a inércia, enfim, abandonar o seu pessimismo genético e insistir na conquista de novos territórios para a sua vida pessoal. Tenho aprendido que não ousar, por medo de arriscar é decretar para si mesmo a perpetuação da desgraça!

(b) Semear é um ato de fé.

Quando se lança a semente na terra, o lavrador não tem mais controle da semente, agora tudo depende dela mesma! Ai entra o mistério da fé! A germinação de nossos sonhos (e das promessas que eu venho requerendo do Senhor) virá por meio da minha atitude de confiança no Deus que é eterno e bom!

Lendo ontem um sermão de Martin Lloyd Jones me vi refletindo sobre um aspecto importantíssimo de nossa vida de oração, o ponto de que as alegações, argumentos e solicitações são legitimas em nossa oração. O grande pregador do século passado acrescenta: “Acredito que Deus, como Pai, Se deleita em ouvir tais alegações, arrazoados e argumentos. Esta flébil geração de cristãos parece que esqueceu aquilo em que nossos pais costumavam deleitar-se quando falavam em ‘reclamar as promessas’”.

A fé envolve esse elemento de “reclamar as promessas”, isto não tem nada a ver com as exigências pitorescas feitas pelos adeptos da chamada “confissão positiva”, tão comuns aos neo-pentecostais de nosso tempo. Essa atitude apregoada por Lloyd Jones e confirmada nas Escrituras é o de pedir insistentemente até o ponto de escutar o próprio Deus dando a resposta, com o apaziguamento de nosso homem interior pelo sopro fantástico do Espírito Santo.

(c) Semear é um ato de paciência.

Para germinar a semente tem de morrer (João 12.24). É um morrer temporário, pois eis que a semente surgirá na terra em um pequeno espaço de tempo. Mas o semeador precisa ter paciência, porque ele precisa saber esperar. Já reparou que você pode estar esperando o leite ferver, mas é quando você vira as costas que ele derrama?

Paciência não tem a ver com obsessão em ficar observando sofregamente as semeadas à espera de resultados imediatos. Lembre-se da frase de Spurgeon acima, você é responsável pelo labutar e não pelo sucesso. Talvez não aja uma profissão que dependa mais da ação sobrenatural do Senhor Deus do que o agricultor. Porque ele dependia sempre de coisas que não estavam ao seu controle: chuvas, proteção de pragas, sol na medida certa, enfim, há uma dependência irrestrita do Eterno.

Olha, vou participar de um grupo de pastores amigos no desejo de crescer no entendimento da prática da oração e jejum. Quero ir a um nível mais além em relação à cotidianidade. Vou viver isso na minha vida pessoal e depois vou compartilhar com as pessoas a quem tenho o dever de cuidar.

Estou decidido a viver esses princípios que acabei de compartilhar com vocês: semeando com responsabilidade, fé e paciência e tenho certeza que, em breve compartilharemos muitos “feixes de trigo” que servirão de alimento para as nossas almas tão carentes da verdade em um mundo onde o engano é tão bem aceito!