terça-feira, 16 de setembro de 2008

FUI AO RIO GRANDE DO SUL E.... FIQUEI IMPACTADO!

"Porque o que se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas". (Isais 49.10b)

Estivemos (eu, Alberto e Leonardo) em viagem missionária ao Rio Grande do Sul nestes últimos 06 dias. Foi um tempo de muito crescimento pessoal e ministerial onde vimos os desafios que o campo gaúcho reserva para aqueles que amam a causa missionária.

Tenho pensado já há algum que tempo que missões existe para a glória de Deus e o motivo principal do avanço da igreja é justamente esse: dar a todos a oportunidade de glorificarem a Deus com suas vidas!

O que vimos no Rio Grande do Sul foram cidades enormes, com estruturas formidáveis e com uma carência espiritual sem paralelos! Reparem comigo: Porto Alegre, a capital com 1500000 habitantes tem apenas 12 igrejas batistas (e a maior tem 300 membros!). Há possibilidades também na plantação de igrejas em cidades que possui acima de 300 mil habitantes como Caxias do Sul, Pelotas e Canoas.

Em todo o estado são 30 mil terreiros de macumbas, um materialismo cega grande parte da população engessada por tradições alegres e envolventes, mas que escondem uma barreira emocional em relação ao evangelho, dai o Rio Grande do Sul ter a menor taxa de crescimento evangélico do Brasil!

A despeito de ser o estado com maior qualidade de vida e renda per capita do Brasil, o Rio Grande do Sul também acaba colecionando um título nada honroso: é o campeão brasileiro de suicídios! Mata-se no Rio Grande do Sul por ano, seis vezes o número de vítimas daquele acidente de avião na rota Porto Alegre e São Paulo da TAM no ano passado!

Conversamos com pessoas especiais lá: pr. Marcelo Saldanha (um dos pastores da Igreja Batista Boas Novas em Novo Hamburgo), um jovem preparado academicamente e com um espírito gauchesco de amor ao seu estado, com requintes de piedade e bom senso de humor! Também estivemos em reunião com o Diretor Executivo da Convenção Batista do Rio Grande do Sul, irmão Egon Grimm, com sua visão arrojada de plantação de igrejas e um espírito despreendido com a obra missionária!

O nosso foco no Rio Grande do Sul era a nossa congregação em Taquara: uma importante cidade, com seus mais de 60 mil habitantes, com rota de acesso à outras cidades como Cachoerinha, Parobé, Santo Antônio da Patrulha, Três Coroas, dentre outras com baixissima presença evangélica.

Em Taquara, temos uma familia de obreiros sustentados por nossa igreja (e algumas igrejas amigas, como Primeira Igreja Batista em Nova Aurora, Belford Roxo e Igreja Batista em Campinas, Sumidouro) Gilberto, Cinara, Júlia e Débora. Vimos ali uma familia abnegada que buscará recursos próprios para que, nesse tempo tenham condições de se sustentarem condignamente a fim de que o nosso investimento ali seja investido numa mudança necessária da congregação para o centro da cidade!

A congregação na realidade não está localizada de modo estratégico, precisamos ir para o centro da cidade. E temos lá um salão que comporta cerca de 50 pessoas, com um estacionamento e área social com o custo de R$ 800,00! No centro, um apartamento para a nossa família de obreiros ficará em torno de R$ 350,00! Com isso, o Gilberto precisará de um emprego (orem por isso!) para dar à sua família o mínimo de dignidade nesse primeiro tempo de plantação de igreja.

Participamos lá de um chá de mulheres na congregação. Que emoção! E, como são fortes as mulheres gaúchas! Percebemos que o trabalho lá promete! Agora, precisamos de apoio!

Abraçamos e conversamos com o pr. Mauro Jacques, de Igrejinha, um ardoroso plantador de igrejas que tem feito, em conformidade com a sua visão, um trabalho especial no Rio Grande do Sul.

Agora, sei que chegou o tempo de darmos à nossa contribuição para desedentar boa parte daquela região. Junte-se a nós! Mande-me um email (amanciomarins@oi.com.br) e me pergunte o que você deve fazer para ajudar nessa obra missionária! Nós vimos jovens, adultos, criaças, jovens e adolescentes sorrirem em Taquara! Eles precisam conhecer o segredo da verdadeira alegria!

Que tal, investirmos no Rio Grande do Sul?