quinta-feira, 13 de agosto de 2009

VOU DENUNCIAR! O AVIVAMENTO ESTÁ CHEGANDO!

"Nós como igreja, achamo-nos tão impregnados de uma filosofia anti-cristã, isto é, da idéia de que nosso alvo na vida consiste em obter uma infinidade de bens materiais, de ter status e gozar os prazeres do sexo, e não de viver os preceitos do Sermão do Monte, que o cristianismo praticado hoje, na verdade não passa de uma apostasia, pois se curvou diante do espírito desta época". (Carl F. Henry, 1913-2003)

Minha fala com esse artigo é denunciar que vivemos em um tempo perigoso para a expansão da fé sincera e bíblica, que uma vez por todas foi dada aos santos (Judas 3). A impressão que tenho é de que precisamos segurar bem firmes as nossas defesas e cabe uma preparação por nossa parte para resistirmos todos esses dias maus!

A fala do Dr. Carl referindo-se em primeiro plano à realidade americana na realidade nos persegue bem de perto. O que temos visto são crentes ensimesmados, preocupados apenas com seus próprios umbigos, escravos do imediatismo e de um evangelho que lhes dê vantagens pessoais. Há muita gente orgulhosa em nosso meio! Gente mesquinha e interesseira!

Tenho para mim que o evangelho pregado pelos meios de comunicação estão fortalecendo essa má impressão das palavras bíblicas, uma vez que temos encontrado pessoas humildes sendo enganadas por verdadeiros charlatões da fé. O tempo de juizo por parte dos homens pode ser limitado e restrito, mas o de Deus é invariavelmente justo e começará sem dúvida, pela própria casa de Deus. (I Pedro 4.17)

Quero lembrar nesse artigo duas situações de avivamento vividas em periodos bem distintos na história. Uma em Israel, no século VII aC e outro na Inglaterra no século XVIII. Espero contribuir para o entendimento de que é tempo de aguardamos e buscarmos um avivamento sem precedentes em nossa história.

O primeiro aconteceu no tempo do rei Josias, e encontra-se registrado em II Reis 22 e II Crônicas 34. Josias assume o trono com a idade de 08 anos e é tutelado pelo sacerdote Hilquias, com quem o noviço monarca recebe orientações sobre os valores espirituais. Em seu tempo, o livro da lei de Deus achava-se perdido dentro da casa de Deus! Que assombroso paradoxo! Sob a orientação de Hilquias, o sacerdote e de Hulda, a profetiza um movimento de reforma espiritual acontece naqueles dias, a celebração da Páscoa encontra eco em meio a um clima de redescoberta de valores históricos, e um avivamento é derramado sobre todos!

Josias abole a idolatria em seu reino, ele purifica os lugares sagrados, quebra os túmulos de hereges, repara o templo de Deus, e o rei e o povo faz um pacto diante do Senhor de buscar andar segundo os mandamentos divinos! Tudo estava correto, e um grande derramamento do Espírito Santo de Deus era percebido na nação de Judá! Jerusalém vive dias de festa como nunca antes, desde os dias de Salomão! Tudo termina quando no vale de Megido, Josias perde a vida ao insistir numa batalha sem nexo com Faraó Neco! Um fim lamentoso, precipitado, que abateu a nação e o avivamento arrefeceu-se. Triste. Melancólico. Bucólico. Tudo porque faltou discernimento espiritual! Cuidado, sem visão de Deus o povo se corrompe!

O segundo exemplo que quero dar é o de um jovem, filho de pastor, chamado John Wesley, que vocacionado para obra missionária, resolve ir até à Geórgia (EUA) para pregar o evangelho aos indigenas. Em sua viagem de ida, depara-se com uma grande tempestade e ele ficou comovido pelo fato de que um grupo de morávios no mesmo navio não pareciam estar desesperados, pois, intertidos eles apenas oravam e cantavam.

Wesley guardou esse quadro em seu coração e mais tarde, ao regressar de sua frustrada empreitada missionária ele suspirou: "Fui à América para converter os índios; mas quem há de me converter? Quem é que me libertará deste coração mau de incredulidade?".

A conversão de Wesley em Aldergaste Street, em Londres, em 24 de maio de 1738, foi seguida por algumas semanas em Hernhut, onde presenciou a realidade do avivamento que transformou aquela comunidade de maneira que reviviam as realidades da igreja de Jerusalém.

Wesley recebeu um toque especial do Espírito de Deus no primeiro dia de 1739. Nunca mais seria o mesmo. Incansável na luta pelas almas, percorreu mais ou menos 400 mil quilômetros a cavalo, cerca de oito mil quilômetros por ano. Pregou 40 mil vezes, até sete ou oito vezes por dia. Escreveu 200 livros, e incontáveis hostes de almas foram redimidas da destruição. Reconheceu o valor indispensável da oração. Os seus ajudantes deveriam investir três horas por dia no exercício desse privilégio cristão. Segundo um historiador inglês: "Não seria exagero dizer que a cena que passou na humilde reunião na Aldergate Street marcou uma época na história inglesa". Tal dedicação e amor pelo Senhor e pela sua causa refletem os efeitos de um avivamento genuíno.

Creio num avivamento, que mudará a face desse país. E me ancoro nestes dois exemplos históricos para fazer essa denúncia. Esse é o tempo de clamarmos e acreditarmos que, o Senhor está despertando os seus eleitos e levantando homens e mulheres para erguer a chama do avivamento! Oxála que sejamos nós esses homens e mulheres!