sábado, 12 de dezembro de 2009

EM TERRA DE CEGO, QUEM TEM JESUS É FILHO DO REI!

Há poucos minutos atrás assisti ao filme "ensaio sobre a cegueira". Um típico conto existencialista sobre o vazio da humanidade sem Deus. Todos numa cidade ficam cegos por uma epidemia de "cegueira branca", exceto uma mulher que no filme desempenha o papel de uma guia motivadora, alguém cuja alma humana insistia em não se perder em meio à bárbarie, indecência e truculência causados pelo des-governo, insensibilidade e sofreguidão caótica!

O filme é de causar arrepios, é forte, contundente e massacrante! É o retrato fidedigno de uma sociedade que cultua a si mesmo e tem os seus olhos como símbolos do permissivismo e da lincensiodade. Todas as relações sociais são banalizadas, o casamento perde o vinculo da fidelidade, o sexo casual é animalesco e sem amor, os sonhos são abortados, o lixo do homem se transforma no homem do lixo! Tudo é vugaz! Eclesiastes retrata bem esse estado de coisas, sem ter os olhos de Saramago, o autor do livro que deu origem ao filme, um ateu confesso, autor português que ganhou o Nobel do mundo mas ainda não conheceu o Senhor do Mundo!

O clima que o filme gerou em minha alma foi de perturbação! Acabei lendo uma e outra página da Bíblia, relendo algo sobre avivamento (o tema da minha vida) e não me segurei: DEFINITIVAMENTE a única esperança para o mundo é Jesus!

É incrível, mas o homem ama as trevas, lembra-se do que João diz em seu Evangelho?

(João 3:19) - E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.

(João 12:46) - Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.

Cada vez mais eu me convenço em meu espírito que temos de gritar bem alto para o mundo inteiro ouvir: Só através de Jesus o homem encontra a luz que poderá livrá-lo desse absurdo de vida que se leva por ai... O verdadeiro evangelho não é aquele que diverte, é aquele que confronta! Vamos parar com os risos inconsequentes, com as piadas nos corredores da igreja, com os gracejos indecentes de nossas juventudes, está na hora de chorarmos! Está na hora de proclamarmos Jesus como aquele que nos orienta em meio à essa cegueira generalizada em nossa sociedade.

A impressão que eu tenho é que já chegamos ao fim do poço! Mas, como eu e você ainda estamos respirando, tenho que reconhecer que o poço é ainda mais embaixo! Agora, ao invés de ficar me envolvendo em discussões estéreis, papos amigáveis com o pecado e alianças estranhas com pessoas e instituições carnais, assumo o compromisso de irradiar a luz que há em Jesus, aquela que é suficientemente forte para trazer visão aos cegos e obscurecidos pelos seus próprios desejos tortos. Digo e repito: Em terra de cego, quem tem JESUS é Filho do Rei!

Ainda há esperança para você!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

PICADEIROS GOSPEL!

O que vemos multiplicando-se em todo o pais são os "picadeiros gospel", encontros quase sempre financiados pelo poder público que atraem multidões enfeitizadas pelos cantores e bandas de maior sucesso na parada "evangélica".

Semana passada, Angra assistiu a mais uma edição do "Angra Expo", agora uma feira de cultura, lazer e entretenimento, desde já destacando a real finalidade de seus encontros regados com muita música evangélica, vendas de livros de sucesso (que vão desde Spurgeon a Augusto Cury) e espaços para publicidade de firmas de pessoas que pertencem ao chamado terceiro setor, que são empresários privados identificados com marcas atrativos ao público igrejeiro.

Muitos dos crentes estiveram envolvidos em suas idas aos palcos internos e externos para aclamar os vendedores de CD´s e DVD´s com conteúdos rasos de profundidade bíblica (na maioria dos casos) e intenções reais de lucro pessoal. Trata-se do reino da Terra, a saciedade do prazer carnal e pressão por lucros cada vez mais infernais, mesmo em canções que falam do céu!

Nesses "picadeiros" tudo vale a pena enquanto a alma cada vez mais é pequena! São ditos clichês de auto-ajuda, promessas mirabolantes de prosperidade material, mantras extravagantes, convites a pula-pulas irresponsáveis, e, como não poderia faltar uma e outra fala de tom politiqueiro e eleitoral (as eleições federais e estaduais estão se aproximando...).

Enquanto isso, os "santos de plantão" não deixaram suas igrejas locais esvaziadas, vieram servir a Deus com seus irmãos, ouvindo a mensagem do mesmo pastor e cultuando o Deus não dos Valadões apenas, mas o Deus também (e sobretudo) dos "pobres de espírito".

Que o Senhor nos livre do espírito circense dos cantores e animadores de palco comprometidos com os valores cada vez mais mundanos das gravadoras gospel e que, também acene com juizo sobre os exploradores dos que não tem discernimento para julgar entre o "arroz e feijão" saudável que é servido semanalmente em suas igrejas do venenoso "caviar" dos promotores de Expo!