sábado, 9 de abril de 2011

AMOR PELA VERDADE!

"Os cristãos amam a unidade, mas não em detrimento da verdade. A igreja cristã possui a verdade definitiva muito mais exata do que a matemática porque foi revelada pelo próprio Deus. Do meu bolso, posso dar o quanto quiser para qualquer pessoa, porque é meu dinheiro. Da verdade de Deus eu não posso dar nada. Pode haver variações entre os cristãos naquilo que não é essencial, assim como há variedades de orquídeas. Eu posso aceitar rosas de qualquer cor, mas não posso aceitar um cardo como se fosse uma rosa. O amor não é razão suficiente para ignorarmos uma palavra, uma letra da Bíblia. Posso amar o herege, mas não a heresia". (Richard Wurmbrand)

Uma amável leitora deste blog sugeriu-me ontem que escrevesse algo sobre a tragédia que se abateu sobre o Rio de Janeiro, com desdobramentos internacionais do massacre ocorrido numa escola de rede municipal, no bairro de Realengo, em nossa capital. Mas, confesso que ainda não consegui processar muito bem todas essas informações e estou sob o efeito da dor compartilhada com familiares dos enlutados por essa bárbarie sem precedentes na história do nosso país. Mas, me parece que o tema que me inspirou a escrever agora pode ter ramificações na tentativa de explicar parte do processo que levou aquele jovem de 23 anos a cometer um dos assassinados mais indefensáveis do mundo: a matança de inocentes em nome de Deus!

Digo em nome de Deus, porque tive acesso (www.globo.com) ao teor de sua carta de despedida e várias vezes ele fala de Deus! É isso mesmo! Ele me pareceu um psicótico, com uma ou outra formação religiosa, e claro, alguém perturbado pelo inferno de sua mente e insuflado pela mente perniciosa de Satanás. Dificil amar uma pessoa assim, seria mais humano taxa-lo de "animal", "mostro", "psicopata", mas olhando para o prisma do evangelho, esse rapaz foi vítima de si mesmo e das forças do mal encarnado. O tom de minha escrita não é de eximi-lo de culpas, absolutamente, ele foi todo responsável pelo que ocorreu, mas sempre me pareceu que a atitude desse rapaz pode nos servir de uma radical ilustração do que fazem os falsos mestres, espalhados em denominações evangélicas das mais diversas que tem matado também, não apenas crianças e adultos, mas também o futuro de muita gente com doutrinas humanas travestidas de sermões inspirados em textos bíblicos isolados, enfim, levando muita gente ao desterro espiritual.

Lembro-me de Mateus 24.4-8, quando o Senhor Jesus alerta sobre os sinais dos finais dos tempos, e diz textualmente: "Cuidado que ninguém os engane. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou de Cristo!', e enganarão a muitos. Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Tudo isso será o início das dores".

Em um sermão num texto de Daniel, Hernandes Dias Lopes diz que “as profecias estão se cumprindo. O fim está mais próximo do que podemos imaginar. O saber hoje se multiplica espantosamente. Vivemos hoje o tempo do milagre científico. A ficção virou história. Vivemos no mundo cibernético. A terra tornou-se apenas uma aldeia. Somos cidadãos planetários. O futuro chegou. Vivemos nele." Estou inteiramente de acordo com essa observação. O que estamos assistindo nas mais diversas mídias é o retrato falado do escandâlo da morte nos rondando. O meu tom é apocalíptico propositamente, quero alertar a todos de quem nós os cristãos precisamos nos unir com as mais firmes convicções bíblicas a fim de crermos e ensinarmos que é tempo de suplicarmos do alto um acentuado espírito de prudência e vigilância. Não dá para vivermos nesse mundo como se ele fosse o nosso lar, é apenas uma pousada onde estamos passando um tempo (algumas pernoites), pois nossa moradia definitiva será a glória! Essa é a verdade de Deus no que diz respeito à nossa eternidade.

Não quero ser mais compreendido, mas esse não é o tempo de aumentarmos o nosso amor e sim o nosso senso de verdade! O amor já está malbaratado em nosso meio, e é incrível como que, em nome dele hereges perniciosos, obreiros antiéticos, rebeldes eclesiásticos tem tentado se manter vivos no meio de nós, pois vez por outra eles são os primeiros a clamar pelo amor perdoador no afã de fugirem do princípio bíblico da separação radical dos fiéis dos infiéis. Em outras palavras, eu creio que devemos deixar o amor por um lado e partirmos para uma análise realista daqueles diante de quem vamos manter algum contato fraterno e eclesiástico daqueles que temos sim, de desligar do nosso rol de convívio cristão para tratarmos como "gentios e publicanos". Me nego de chamar de "pastor" ou ainda mais "pastora" quem é rebelde, e estabeleceu sua denominação dita evangélica com o preço de divisões de outros ministérios já estabelecidos. Além disso me nego a tomar qualquer refeição que seja, ou frequentar a casa de quem do seu púlpito ou cátedra ensina doutrinas que ferem a autoridade das Escrituras Sagradas. Por fim, me nego a ter proximidade com quem faz do evangelho um balcão de negócios onde o importante é o lucro e não as pessoas. Temos de amar menos e zelar mais pela "fé que uma vez por todas, foi dada aos santos" (Judas 3).

Tenho dito o que creio. De agora em diante eu só direi que amo aquele que ama a Deus sendo fiel a Ele e à igreja gloriosa que não ter cor denominacional, mas que é alicerçada pelos princípios da verdade.


terça-feira, 5 de abril de 2011

OITO REGRAS PARA UMA MINISTÉRIO CRISTOCÊNTRICO

1. Não se una a pessoas que buscam fama e sucesso ministerial a todo e qualquer custo, nem que para isso tenham que infamar publicamente os supostos concorrentes. 

2. Não aceite todo convite para não sacrificar a família, o trabalho, e o estudo acadêmico. 

3. Não faça do ministério um “pé de meia” para o futuro, quando tudo o mais der errado. 

4. Não busque o sucesso, a fama e honra para si, fazendo da piedade uma autoafirmação da sua personalidade e talentos naturais. 

5. Jamais use a simplicidade e acriticidade do povo de Deus como esteio para popularidade e sucesso pessoal. 

6. Não fique teologicamente em cima do muro para agradar gregos e troianos, mas expresse o que a Bíblia diz sem vacilação. 

7. Não use a linguagem da piedade para incensar os próprios feitos. 

8. Seja amigo daqueles que compartilham da mesma visão.

Gostei do que li no blog de Geremias do Couto http://www.geremiasdocouto.blogspot.com/ e transcrevo aqui.