sexta-feira, 24 de junho de 2011

MINHA OPINIÃO SOBRE O "DOM DE LINGUAS".

O dom de línguas é considerado o menor de todos os dons. Em apenas uma relação de dons ele está presente (I Coríntios 12.10) e está em último lugar. Quando o apóstolo Paulo argumenta acerca do absurdo que era o entendimento dos coríntios de que todos eram obrigados a falar em línguas, numa demonstração caquética de espiritualidade, ele lança perguntas retóricas (cujas respostas são todas “não” e estão implícitas): “porventura são todos apóstolos? são todos profetas? são todos mestres? são todos operadores de milagres? todos tem dons de curar? falam todos em línguas? interpretam todos?”


Parece-me muito claro que o apostolo aqui está querendo dizer que assim como nem todos são apóstolos, mestres, curadores, e milagreiros, obviamente nem todos falam línguas espirituais e interpretam! Ele aqui coloca o dom de línguas que era o mais buscado, como o menos considerado! Vou me ater aqui a algumas considerações do maior evangelista de todos os tempos, pr. Billy Graham a respeito desse tema:

“Provavelmente os dons de sinais- curas, milagres e línguas- no primeiro século atraíram tanta atenção como hoje em dia. Também causaram confusão e abusos como hoje. Mesmo assim Deus- Espírito Santo os concedeu a alguns na Igreja, para serem usados para Sua glória. Eles nunca devem ser explorados com motivos egoístas nem se tornar razão para orgulho ou divisões. Não devemos ficar preocupados ou obcecados por eles e, acima de tudo, quando estes dons são concedidos eles devem ser usados estritamente de acordo com os princípios que Deus estabeleceu na Bíblia. E isto deve contribuir para a unidade do Espírito. Se Deus decide conceder estes dons a algumas pessoas hoje em dia, devemos sempre orar para que eles sejam usados “para o proveito comum” (I Coríntios 12.7), e para espalhar o reino de Deus”.

Logo fica fácil concluir que a evidência suprema do batismo com o Espírito Santo não é o falar em outras línguas, numa falsa demonstração de espiritualidade, mas sim é a presença do fruto do Espírito na vida do crente, a saber: “o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei”. (Gálatas 5.22)

É o que eu creio e ensino.

terça-feira, 21 de junho de 2011

QUE VERGONHA, LANA HOLDER!

"Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro." (Romanos 1.26,27)

Lana Holder é pernambucana e foi ligada à Assembléia de Deus no Brasil e nos EUA. Dona de uma oratória firme e contuntende (aos moldes pentecostais) ela impressionava pela sua bravura na comunicação da Palavra de Deus. Há algum tempo cheguei a ler na revista "Vinde" um testemunho de sua queda com uma pessoa do mesmo sexo o que implicou em um processo disciplinar em sua denominação. De inicio ela aceitou esse processo e depois de algum tempo foi novamente içada a uma posição de missionária e pregadora, sendo inclusive aceita para dar agora, testemunhos de sua libertação homossexual.

Agora, qual não é a minha surpresa ao saber de suas recentes declarações, onde ela assume um relacionamento de nove anos com uma outra "pastora" (que também já foi casada) e diz de sua alegria em ter descoberto que sua homossexualidade foi um dom de Deus. Ela chega a dizer que tentaram libertá-la (pastores e ministérios) mas não conseguiram porque não tinha do que ser liberta, pois Jesus a havia criada assim: homossexual! Textualmente suas palavras em entrevista ao Globo.com:

"Conforme fomos passando por essas curas das quais não víamos resultado, das quais esperávamos e ansiávamos por um resultado, percebemos que isso não é opção, é definitivamente uma orientação. Está intrínseco em nós, faz parte da nossa natureza.” (http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/06/pastoras-lesbicas-querem-fazer-evangelizacao-na-parada-gay-de-sp.html)

Agora, Lana Holder e sua "companheira", Rosania Rocha abriram uma igreja, "Cidade Refúgio" onde elas alcançam o grupo homossexual, com um rebanho crescente em atuais cinquenta membros, com uma mensagem afirmativa e segundo elas, inclusiva. Elas até mesmo planejam participar da próxima Passeata Gay de São Paulo (uma das maiores do país) com presença evangelística e pastoral.

Parece-me que esse discurso amplamente acolhedor de Holder irá alcançar muitos corações atribulados em dúvidas a respeito de sua homossexualidade. Em muito breve essa igreja será refúgio de muita gente enferma, eu não tenho dúvidas disso. Mas, é fato que o fato dela não ter sido liberta de seu pecado homossexual não faz de sua perversão algo aceito pelo Senhor. Seria o mesmo que um ladrão dizer que sua habilidade em surrupiar bens alheios é dom de Deus já que ele não conseguiu libertação em uma igreja evangélica! Ou até mesmo um pedófilo ver-se como um mensageiro de Deus, pelo simples fato de sua doença não ter sido exorcizada em um culto pentecostal! Olha, libertação é uma estrada de duas vias e exige princípios elementares como renúncia, submissão, fidelidade e amor à obra de Deus! E, peço que relevem minha franqueza, mas também é preciso uma dose maior de "vergonha na cara!".

Lana Holder enganou muitos irmãos nossos que compraram seus DVD´s, ouviram suas conferências, chamaram-na de "missionária" e muito mais sério do que isso, de "irmã". É lamentável, e aqui eu faço uma crítica aos líderes que gostam de convidar para seus púlpitos pessoas egressas do homossexualismo sem uma consideração maior, em termos de avaliação de conduta e responsabilidade. Essa pseudo-pastora mantinha a longos 09 anos um relacionamento com uma mulher igualmente casada, e pregava nas igrejas, isso é coisa muita séria! Por isso que eu digo: púlpito é para pastor, e mesmo assim os mais sérios!

Tenho dito. E, confesso, fico envergonhado por Lana Holder. Nunca a vi, nem ouvi, não gosto de pastoras. Mas, foi membro de uma denominação que respeito. Tenho amigos por lá, que certamente estão igualmente envergonhados! Que pena!