“Deus faz com que o
solitário viva em família....” (Salmo 68.6)
Em minhas pesquisas, posso sugerir aos interessados em
adotar uma criança:
1)
Façam o cadastro junto ao “Juizado da Infância e do
Adolescente” de nossa cidade (Praça Marques de Tamandaré, 156, Centro, telefone:
24-3365-2925)
2)
No cadastro, denominado “Cadastro de Pretendentes para
a Adoção”, vocês poderão escolher o perfil da criança que vocês desejam adotar:
sexo, idade, tipo físico e condições de saúde.
3)
O casal passará por uma entrevista junto a um psicólogo
do juizado para conhecer o estilo de vida, renda financeira e estado emocional
dos futuros pais.
4)
Depois, em sendo aprovado, inclusive com uma possível
visita de um assistente social em sua casa, vocês receberão o “certificado de
habilitação para adotar”, válido por dois anos em território nacional.
5)
Até aqui o processo deve durar até três meses, e de
posse do seu certificado, vocês entrarão automaticamente na fila de adoção do
estado do Rio de Janeiro a aguardará até parecer uma criança no seu perfil
desejado. Ou ainda você poderá usar o seu certificado para adotar uma criança
conhecida por você aqui em Angra ou em qualquer cidade de nosso país.
6)
Uma vez conhecendo uma criança e desejando adotá-la,
procure um advogado para entrar com um processo de pedido no juizado.
7)
Uma vez com a criança em sua posse legal, você poderá
receber a “guarda provisória” que pode
se estender por um ano. Agora se a igreja tiver mais de dois anos você já pode
solicitar a “guarda definitiva”, tudo depois de um período de adaptação e
aquilo que eles chamam de “estágio de convivência”.
8)
Finalmente depois da “guarda definitiva”, o juiz
emitirá uma nova “certidão de nascimento” da criança, já com o sobrenome da
nova família, e você poderá trocar também o primeiro nome dela.
Gosto de pensar na frase: “o vinculo de amor não depende da genética”,
mas devo reiterar que, a despeito de experiências que você já conhece, não leve
para a sua casa crianças com a intenção de adotar sem seguir essas orientações
legais. Temos responsabilidades de sermos cuidadosos das leis, e isso é
bíblico. (Romanos 13.1,2)
PS. Esse artigo sairá na "pastoral" do boletim dominical de 09/02/2014, da Igreja Batista Central em Japuiba, Angra dos Reis, RJ, onde sou pastor. Mas, como esse assunto julgo ser oportuno para ampla divulgação, resolvi lançar no blog primeiro.