quinta-feira, 5 de junho de 2014

SOU CONTRA A LEI DA PALMADA!

Provérbios 13:24
24 - O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.

Provérbios 22:15
15 - A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.

Provérbios 23:13
13 - Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá.

Provérbios 29:15
15 - A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.

Existem coisas que só acontecem no Brasil! Sei que essa frase pode soar um “clichê”, mas não pude evitar ao ver em uma das paginas do jornal “O Globo” de hoje a foto da apresentadora Maria Xuxa Meneguel ao lado do presidente do Senado, Renan Calheiros, fazendo caras e bocas diante de um público brasileiro que agora carrega mais uma lei inócua e indecente: a ex “lei da palmada”, agora batizada de “menino Bernardo”.

Essa monstruosa lei proíbe a aplicação por pais e educadores, de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina ou educação. Esse projeto entende castigo físico como “ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou adolescente que resulte em sofrimento físico ou lesão”. Já tratamento cruel ou degradante é visto como “conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou adolescente que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize”.

Mais uma lei inócua! Por quê? Pelo fato dela não prover uma pena severa, pois apenas prescreve medidas socioeducativas, e afirma o “obvio ululante” de que as sanções já estão previstas em nosso Código Penal em casos de maus tratos. Em suma, uma lei que já possui outra lei para tratar desse assunto. Ora, uma criança como o menino Bernardo que, supostamente teria morrido com a aquiescência do pai e envenenado pela madrasta não precisa de uma lei a mais, basta a aplicação da lei existente. Esse é um dos meus pontos neste artigo: não há necessidade de uma lei para regular o que já existe, isto é, quem espanca uma criança sofrerá as penas apropriadas e já previstas a esse delito.

Agora, o meu outro ponto é: disciplina física não é violência à criança, é correção no seu caráter. Vou me ater a algumas falas escritas no excelente livro de Tedd Tripp sobre educação de filhos, publicado pela Editora Fiel, com o nome sugestivo de “pastoreando o coração da criança”:

“A vara é o pai fiel reconhecendo o estado perigoso de seu filho e empregando um remédio dado por Deus.”

“A vara é um pai, com fé em Deus e com fidelidade para com seus filhos, que assume a responsabilidade do uso oportuno, comedido e controlado da punição física, a fim de enfatizar a importância de obedecer a Deus, assim resgatando seu filho de continuar em sua insensatez até a morte”.

“A vara traz a criança de volta ao lugar da benção. Deixada entregue a si mesma, ela continuaria a viver movida pela paixão. Continuaria a buscar conforto na escravidão de seus desejos e temores. A vara de correção faz a criança voltar à submissão aos pais, à posição em que Deus lhe prometeu a benção.”

A Bíblia é o nosso manual de criação dos filhos, sem violência, mas ao mesmo tempo no uso consciente e moderado da correção física para levar novamente a criança ao coração de Deus. Concordo, entretanto, que muitos pais não tem sabido usar desse santo recurso e apelam para a tirania, mas repito, para esses já existe legislação para puni-los.

Tenho para mim que, essa famigerada lei é uma intrusão do Estado na educação dos nossos filhos! É próprio de um Congresso Nacional contaminado pela ideia estatizante de sermos dominados em nossas condutas pessoais por um governo que se encanta com o totalitarismo!

Os nossos filhos criados pelo sistema bíblico exposto neste artigo persistirão sendo leais em seus compromissos e melhores cidadãos, isso é atestado nos lares cristãos onde a vara é usada (e continuará sendo usada) com amor e rigor.

A propósito: não precisamos que o governo nos ensine como educar nossos filhos, a Bíblia já nos diz. Combinado?